Relatório de atividades do Provedor do Estudante do Instituto Politécnico de Viseu 2017 13
Tal como nos anos anteriores, procurou-se acompanhar o seguimento de cada situação, após o
encerramento dos processos, tendo-se mantido o contato com os estudantes envolvidos, por
telefone ou correio eletrónico, de modo a assegurar que as situações apresentadas se
resolveram e que da sua apresentação não decorreram quaisquer tipos de constrangimentos.
A colaboração dos serviços jurídicos do IPV, em particular da Dra. Raquel Cortez Vaz, e do
Secretariado, em particular da Isabel Cardoso e Octávio Silva, foram essenciais para a
organização e resolução dos processos e resposta às solicitações dos estudantes. Também a
colaboração e diálogo com a Dra. Rosa Rodrigues, Diretora dos Serviços de Ação Social do IPV, e
com a Dra. Ana Medeiros, Diretora de Serviços de Planeamento e Gestão Administrativa e
Financeira, facilitaram a ação da Provedora do Estudante.
Uma referência final ao apoio prestado pelos responsáveis pelas escolas e demais órgãos,
docentes e estudantes, nomeadamente as Associações de Estudantes e a Associação
Académica, que responderam prontamente a todas as suas solicitações, que facilitou a
intervenção da Provedora do Estudante e possibilitou a resolução dos processos de forma
célere e tranquila. As Associações de Estudantes tiveram um papel preponderante no
encaminhamento dos estudantes, quando estes manifestaram preocupações que de algum
modo poderiam suscitar a intervenção da Provedora.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os documentos escritos e regulamentos sobre a atividade dos provedores do estudante
referem, de forma mais ou menos consensual, que a missão do provedor é zelar pelos legítimos
direitos e interesses dos estudantes, o que remete para uma atividade reativa de resposta às
queixas e reclamações dos estudantes, relegando para segundo plano uma perspetiva proativa.
A este facto acresce que provedor do estudante deve desenvolver um trabalho independente,
livre, autónomo, o que torna a sua atividade solitária e, na maioria das vezes, com pouca
disponibilidade para pensar na sua intervenção numa perspetiva mais global. A criação de uma
dinâmica e de espaço próprio de atuação que possa alterar esta tendência é essencial para
potenciar o contributo do provedor do estudante na instituição.
Ainda assim, a forma de intervenção da Provedora do Estudante do IPV tem assegurado uma
resposta positiva perante os estudantes. A disponibilidade em locais, contextos e formas
escolhidas pelos estudantes, tem reforçado a proximidade e a confiança dos estudantes. Por
outro lado, o envolvimento dos intervenientes (estudantes, docentes, não docentes e
dirigentes) na procura de uma solução, como primeira abordagem, tem permitido orientar os
estudantes na procura de uma solução, que muitas vezes já existe e, simultaneamente,
contribuído para facilitar a intervenção e a envolvência do Provedor na instituição.
Um esforço contínuo de divulgação tem sido um dos princípios basilares da intervenção da
Provedora do Estudante. Esta forma de atuar tem construído um conhecimento e uma relação
de confiança ímpar, entre a Provedora e os estudantes, que facilita a resolução de problemas e
o envolvimento em projetos dinamizados pelos estudantes. Este esforço deve ser assegurado
todos os anos, quer assegurando que os novos estudantes estão conscientes da existência e
missão deste órgão quer encontrando outras formas de chegar aos estudantes de modo a
tornar mais efetivo o papel do Provedor.