A C-DAYS 2022 termina com balanço positivo e celebrou a assinatura de dois memorandos de entendimento – C-Academy e Aliança para a Cibersegurança

No âmbito da conferência anual C-DAYS e do seu mote “Apostar na prevenção” foram assinados dois memorandos de entendimento, um relativo à C-Academy e o outro à Aliança para a Cibersegurança

À margem da C-DAYS 2022, organizada pelo Centro Nacional de Cibersegurança, onde participaram 1500 pessoas e tendo em conta o mote referente à aposta na prevenção nesta área, foram assinados dois memorandos de entendimento – um relativo à formação e o outro à prevenção e sensibilização na Cibersegurança. No âmbito da assinatura dos dois referidos memorandos, que contou com a presença de Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, foi destacada a “importância de todas as entidades assumirem a cibersegurança como valor estratégico”.

A C-Academy é um programa de formação avançada em Cibersegurança, encontrando-se alinhada com o Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço, e tem como público-alvo a Administração Pública; os Operadores de infraestruturas críticas; Operadores de serviços essenciais e Prestadores de serviços digitais. No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, o programa em causa tem como objetivo dotar de competências avançadas em cibersegurança 9800 formandos até ao primeiro trimestre de 2026 em parceria com as Instituições de Ensino.

Recorde-se que a distribuição geográfica deste programa irá permitir abranger todo o território nacional, sendo que as instituições de ensino que pertencem a este arranque da C-Academy passam pela Universidade de Aveiro, Instituto Politécnico de Beja, Universidade do Minho, Instituto Politécnico de Bragança, Universidade de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Universidade da Beira Interior, Universidade de Évora, Universidade da Madeira, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Leiria, Nova School Of Law, Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Universidade do Porto, Instituto Politécnico de Santarém, Instituto Politécnico de Tomar, Instituto Politécnico de Viana Do Castelo, Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro, Instituto Politécnico de Viseu, Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas: CRUP, Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT/FCCN).

Já no âmbito da forte aposta na prevenção e sensibilização e tendo em consideração os atuais índices de literacia digital, bem como a necessidade imperativa de promover uma cultura de Cibersegurança, o CNCS, no âmbito das suas competências, criou uma Aliança para a Cibersegurança que reúne um conjunto de empresas comprometidas com este propósito, nomeadamente através das seguintes iniciativas:

a) Identificação e definição de melhores práticas, incorporando lições aprendidas pelos vários membros e outas produzidas por órgãos nacionais e internacionais de referência;
b) Comunicação e disseminação destas melhores práticas, em abordagem estruturada e sistemática, através de eventos, partilha de casos práticos, ferramentas, e outros mecanismos que permitam acelerar a difusão de base de conhecimento de referência;
c) Promoção e aceleração da adoção destas melhores práticas pelas empresas e entidades portuguesas, através de mecanismos de capacitação, avaliação e certificação, que impactem
positivamente no índice global de maturidade das organizações;
d) Incubação de projetos colaborativos, de interesse comum, que beneficiem do envolvimento dos vários membros da aliança. Os membros, entidades com responsabilidade no âmbito dos vários setores considerados essenciais ou críticos em Portugal, e com um nível de maturidade relevante ao nível de políticas e práticas de Cibersegurança, comprometem-se a atuar no sentido de atingir os objetivos acima referidos e, nomeadamente, de assumir uma postura de partilha deste referencial de boas práticas com outras empresas.

 

 

 

 

 

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