Vasco Vieira e Francisco Madureira representaram o IPV na EUNICE Start Cup 2025, na Universidade de Vaasa na Finlândia entre os dias 24 e 25 de abril para apresentar SmartShield, a ideia que desenvolveram no contexto do Poliempreende regional.

Os estudantes da licenciatura em Gestão Comercial da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) explicam que queriam criar algo que “realmente fizesse a diferença e pudesse salvar vidas” e por isso, desenvolveram a ideia de um “sistema inteligente de deteção de acidentes” que, “em caso de colisão ou desaceleração brusca, os sensores ativam um protocolo de emergência”.

A ideia surgiu, explicam os jovens, devido à “preocupação com o elevado número de acidentes envolvendo motociclistas, ciclistas e utilizadores de trotinetes elétricas” e tem como objetivo “garantir assistência rápida e salvar vidas”, já que “muitos acidentes acabam por ter consequências mais graves simplesmente por falta de resposta rápida”.

A EUNICE Start Cup é uma competição de empreendedorismo entre estudantes das diferentes universidades da EUNICE no qual as equipas competem com as suas próprias ideias de negócio apresentadas a um júri internacional.

Quanto à apresentação do projeto na Finlândia, Vasco Vieira e Francisco Madureira consideram que, apesar de não terem ganho, foi uma “experiência única de crescimento pessoal e profissional”, na qual receberam “feedback valioso, tendo aprendido bastante com os outros participantes e mentores”. Quando souberam da notícia de serem a equipa selecionada a ir apresentar a ideia do outro lado da Europa, os estudantes sentiram-se “orgulhosos e entusiasmados pelo reconhecimento do trabalho”, mas com uma “responsabilidade acrescida” por representar o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e Portugal.

Para os estudantes da ESTGL, “a importância de saber explicar bem a ideia, adaptar a ideia ao público e ouvir opiniões diferentes para melhorar o projeto” foram as principais aprendizagens retiradas de uma oportunidade que os jovens caracterizam como “ótima para crescer e ganhar mais confiança” no que estão a desenvolver.

O nome ‘SmartShield’ foi escolhido uma vez que a equipa queria um “nome simples, moderno e que transmitisse segurança e inovação” e, dessa forma, o nome presenta o que sistema criado faz: “um ‘escudo inteligente’ que protege o utilizador, mesmo quando ele não consegue pedir ajuda”.

A ideia está na “fase de desenvolvimento com testes dos sensores e da aplicação móvel”, mas já existe um “protótipo funcional que consegue detetar impactos e enviar alertas automáticos”. A equipa também está a “trabalhar na certificação dos componentes e na validação do sistema com utilizadores reais”.

Nesta viagem, os estudantes foram acompanhados por dois professores, Carlos Lopes, também mentor, e Suzanne Amaro e ainda por Andreia Martins do gabinete EUNICE do IPV.